Quando um município é privado de 9 mil anos de vida dos seus habitantes em apenas um ano, perde mão-de-obra, consumidores, cabeças pensantes, potenciais talentos. É o caso de Londrina.
Esse e outros dados são da Gerência de Informações em Saúde (GIS) de Londrina, que recebe todos os registros de óbitos ocorridos na cidade. O número acima se refere somente a mortes provocadas por homicídios, acidentes e suicídios, as chamadas ''causas externas''. Aquelas que, ao contrário dos vírus, bactérias, mistérios do corpo humano e revoltas da natureza, estão sob total controle do homem.
Um dos indicadores utilizados pelo órgão é o dos Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP), que leva em consideração o tempo que a vítima ainda poderia viver, limitado à média de 70 anos.
Nos últimos cinco anos, os homicídios têm sido os principais responsáveis pela perda de anos potenciais de vida dos nossos habitantes. De 2000 até o ano passado, essa perda mais que dobrou.
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A despeito da idéia popular de que ''bandidos não fazem falta'', a morte prematura de jovens tem impacto na economia e, consequentemente, reflete em toda a sociedade.
Outros dados dessa pesquisa você confere na Folha de Londrina desta terça-feira, em Cidades.