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No entorno de Londrina

Decisão sobre Contorno Leste deve ser tomada por articulação regional

Janaína Ávila e Lúcio Flávio Moura - Especial para a Folha
19 nov 2023 às 13:00

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- Gustavo Carneiro/Grupo Folha
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O desvio do tráfego pesado do perímetro urbano e a criação de um novo bolsão para a instalação de empresas, consequências diretas da construção de uma nova via no entorno de Londrina, dominam as preocupações sobre a infraestrutura regional.


O assunto está intimamente ligado a outra pauta que mobiliza os agentes políticos e econômicos, a nova concessão das rodovias, processo que deve marcar o setor também nos próximos anos.

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E os políticos da região precisam agora se mobilizar para tornar viável a construção do Contorno Leste. Em palestra na 20ª edição do Encontros Folha, realizada esta semana no Centro de Eventos do Aurora Shopping, explorando o tema “Infraestrutura e Transporte no Norte do Paraná – Desafios e Oportunidades”, o secretário Sandro Alex deixou claro que a decisão de viabilizar a obras passa pela articulação política regional.

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O Contorno Norte, sonho mais antigo dos líderes empresariais e das entidades de classe, já está mais encaminhado. A nova via pensada para separar o fluxo de caminhões que fazem longos deslocamentos do fluxo de tráfego doméstico está incluída como obra obrigatória no pacote de concessões que já foi iniciado pelo governo federal.

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Estudos feitos em 2019 por uma empresa de tecnologia do governo federal, a EPL (Empresa de Planejamento e Logística), apontam que o Contorno Norte é o único projeto capaz de migrar um volume significativo de tráfego pesado da área urbana – oito mil veículos, resultando em mais fluidez na travessia da Região Metropolitana de Londrina.


Os modelos da EPL apontam que outros trechos do futuro anel viário seriam dominados pelo tráfego doméstico, como é o caso do Contorno Leste. Com isso, o argumento técnico que prevalece, de acordo com o governo do Estado, é a inclusão do Contorno Norte no pacote de obras da futura concessionária. 

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“Mas neste caso a prioridade é estabelecida pela circulação dos tráfegos nas rodovias. Um contorno envolve outras questões de tráfego da região”, explicou Alex.


Anunciado em agosto como parte das obras previstas no contrato de concessão do Lote 3, previsto para ser leiloado em 2024, o Contorno Leste teria 23 quilômetros de extensão, ligando a PR-445 à BR-369, no limite entre os municípios de Londrina e Ibiporã, abrindo caminho para potencializar a movimentação de cargas no aeroporto, instalado na mesma região.

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No caso do Contorno Norte, a obra está prevista para o Lote 4, previsto para ser leiloado em 2025. Seriam 40 quilômetros de uma nova interligação, que partiria do trecho entre Rolândia e Cambé, passando próximo do distrito da Warta até o contorno de Ibiporã.


Na palestra, Sandro Alex, que foi auxiliado na explanação por Fernando Furiatti, diretor presidente do DER Paraná, lembrou que a inclusão de um segundo contorno no pacote de concessão poderia onerar o custo do quilômetro rodado no Lote 3 além do previsto.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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Decisão sobre Contorno Leste ficará nas mãos da articulação regional
A afirmação é do secretário Sandro Alex e foi proferida durante do 20º Encontros Folha
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