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Ações de melhorias

Depen troca a direção da unidade dois da Penitenciária Estadual de Londrina

Aline Parodi/Grupo Folha
05 mai 2016 às 20:08

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- Gustavo Carneiro/Grupo Folha
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O Departamento de Execução Penal do Paraná (Depen) anunciou mudanças na direção de unidades prisionais de Londrina e medidas para garantir um tratamento mais humanizado aos presos na unidade dois da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 2).

Reginaldo Peixoto, então diretor do Centro de Reintegração Social de Londrina (Creslon), assume a PEL 2 no lugar de Luiz Fernandes Pinza Silva. O novo diretor do Creslon deve ser anunciado nos próximos dias, e virá de Curitiba.

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Peixoto terá pela frente a missão de implementar uma série de ações de melhorias na unidade. As medidas foram apontadas pelo diagnóstico elaborado por um equipe do Depen, que esteve avaliando as unidades prisionais da cidade. Desde domingo, os interventores vistoriaram a Casa de Custódia de Londrina (CCL), a PEL, a PEL2 e o Creslon.

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Já visando um tratamento mais digno aos detentos, nesta quinta-feira (5) foi ampliado o tempo de banho de sol. Os detentos ficarão seis horas fora da cela. Os banhos de sol não estavam ocorrendo por causa da falta de segurança. A segurança será feita pelo grupo de Serviço de Operações Especiais (SOE), especializados em situações de crise, e posteriormente, o grupo irá treinar os agentes penitenciários.

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Também está sendo implementada visitas duas vezes por mês, sendo que em uma delas será facultada a possibilidade de levar crianças. O novo diretor tem a missão de num prazo de 60 dias adotar uma programa para que haja três visitas mensais.


Outras medidas são a adoção da portaria do Depen que regulamenta os permitidos que os familiares dos presos podem levar à unidade. Hoje está permitido apenas leite em pó, achocolatado e bolachas, e a liberação dos seis parlatórios destruídos durante a rebelião em outubro do ano passado.

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A PEL 2 será reconstruída em sua integralidade. O edital de licitação deve ser lançado em 20 dias. O governo vai destinar R$ 2,7 milhões para as obras. Algumas áreas da unidade estão condenadas, em função da depredação feita pelos presos durante a rebelião de outubro do ano passado. Uma ala está interditada e os espaços de estudo, trabalho e leitura foram destruídos.


O grande desafio do novo diretor da PEL 2, Reginaldo Peixoto, será a implantação de programas de trabalho, leitura e educação. A sua experiência bem sucedida à frente do Creslon foi apontado como credencial para a sua escolha ao cargo.

(Leia mais na edição desta sexta-feira (6) da Folha de Londrina)


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