Mudanças na exploração do serviço de táxi em Londrina foram discutidas na Câmara de Vereadores em uma reunião com profissionais da categoria e o vereador Rony Alves (PTB). O autor do projeto de lei nº 64/2016 pretendia proibir o transporte remunerado de passageiros por meio de veículos particulares não registrados junto a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU). No entanto, após uma longa discussão com os profissionais do setor, o item foi retirado da proposta inicial. A intenção era impedir a entrada do Uber em Londrina.
O representante do Sindicato dos Taxistas de Londrina, Wesley Damasceno Correa, informou que a proibição seria muito ampla no entendimento da categoria e que o assunto precisaria ser debatido com mais profundidade.
"Essa discussão ficou para um segundo momento. Todas as características que o Uber oferece ou qualquer outro carro particular contratado dessa forma, os taxistas de Londrina estão preparados para ofertar também", defendeu Correa ao lembrar que os táxis que circulam na cidade possuem Wi-Fi e podem ser acionados por aplicativos em que é possível ter acesso aos nomes dos taxistas e à avaliação dos profissionais.
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O vereador Rony Alves (PTB) explicou que a legislação federal sobre mobilidade urbana será analisada pelo setor jurídico da Câmara. A partir daí, o sindicato será convidado para novos debates sobre o transporte particular de passageiros.
"Existe a possibilidade de proibição ou apenas a possibilidade de regulamentação da lei. A partir dessa resposta do jurídico, vamos novamente sentar com o sindicato dos taxistas para repassar essa informação", afirmou. Leis implantadas em municípios onde o Uber já atua também serão analisadas para que um projeto de lei específico sobre o assunto seja proposto na Câmara de Londrina.
(Leia mais na edição desta terça-feira da Folha de Londrina)