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R$ 1,1 milhão

Dívida milionária atrapalha investimentos na Acesf

Viviani Costa - Redação Bonde
15 abr 2013 às 12:45

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A Administração de Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina (Acesf) tenta negociar o pagamento de dívidas acumuladas nos últimos anos. A superintendente do órgão, Sônia Gimenez, revelou que o valor devido é de aproximadamente R$ 1,1 milhão.

Desse total, R$ 470 mil precisam ser pagos à Sanepar, R$ 157 mil à Sercomtel, outros R$ 216 mil já parcelados são referentes ao Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e mais de R$ 7 mil devidos foram gastos em reformas e na compra de outros itens. A Acesf também deve quitar o pagamento de horas extras, valor que chega a R$ 150 mil e outros R$ 70 mil referentes às licenças dos servidores.

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A superintendente da Acesf declarou que soube de alguns valores apenas no último mês. "Parte da dívida com a Sanepar e o montante devido à Sercomtel já estão sendo negociados. Mas se nós ficarmos pagando dívidas, não vai ser possível investir no setor. É preciso reformar os cemitérios que estão em estado de abandono, por exemplo", afirmou Sônia.

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A intenção agora é não deixar pendências para a próxima administração e regularizar o pagamento de horas extras todos os meses. "O sistema de compensação de horas é ruim porque nós nunca sabemos com quantas pessoas podemos contar naquela semana", revelou. Conforme Sônia, a Acesf possui, em média, 100 servidores, mas seriam necessários 130. Parte das contratações deve ocorrer nos próximos meses.

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Outra preocupação que persiste no setor é a falta de vagas nos cemitérios e a folha de pagamento dos trabalhadores. No total, são gastos R$ 270 mil mensais no pagamento dos salários. No entanto, o montante só é arrecadado por meio dos serviços prestados. Sem vagas nos cemitérios, o sistema entraria em colapso.


"Há pedidos feitos há mais de dez anos pelos outros administradores que já apontavam a necessidade de construção de um novo cemitério. A impressão que dá é que a Acesf não foi priorizada. Pela nossa estimativa, só temos vagas para os próximos cinco meses, o que pode acarretar problemas na arrecadação", reforçou a superintendente.

Segundo ela, a Acesf estuda diversas áreas para a construção de um novo espaço, mas os estudos técnicos precisam ser feitos de forma detalhada considerando o zoneamento dos terrenos, a distância, o tipo de solo, entre outros itens. "Nossa maior preocupação é o risco da população deixar de ser atendida", afirmou.


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