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Preso pelo GAECO

Dono de construtora manipulava funcionários em esquema

Redação Bonde
01 abr 2013 às 16:55

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- Olga Leiria/Equipe Folha
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O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) prendeu cinco pessoas nesta segunda-feira (1º) por irregularidades na venda de imóveis da Iguaçu do Brasil em Londrina. O proprietário da empresa, Carlos Alberto Campos Oliveira, ex-prefeito de Mandaguari, foi detido em Maringá. Um casal de caseiros foi preso em Londrina, além de dois funcionários. Os caseiros seriam "laranjas" no esquema.

Durante entrevista coletiva, o delegado do Gaeco, Alan Flore, que existem indícios que apontam para fraudes, como o fato da empresa estar registrada no nome de pessoas que não seriam o proprietário de fato. "Também existe a situação da compra de terrenos para comercialização dos empreendimentos e aquele que adquiria, ou seja o dono da construtora, que não saldava as compras e ao mesmo tempo iniciava a comercialização das unidades. Para venda é necessário o registro do loteamento, que é a regularização do condomínio, o que também não existia", acrescentou.

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O Gaeco notificou o proprietário por duas vezes, no entanto, ele não compareceu para prestar esclarecimentos sobre a venda dos imóveis. "Nós pretendemos fazer o interrogatório formal de todos, o que ainda não foi possível. Vamos aguardar a versão de cada um deles", comentou Flore.

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De acordo com o delegado, a construtora estava registrada no nome do casal, que não era proprietário da empresa. "Segundo o casal, eles trabalhavam para o proprietário de fato. Provavelmente, eram pessoas manipuladas e agiam de acordo com orientações que eram passadas." Os caseiros presos afirmaram que assinavam documentos a pedido do dono da construtora, sem receber informações dos detalhes.

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Flore não descartou novas prisões e adiantou que outras pessoas envolvidas no esquema podem ser identificadas.


Proteção aos consumidores

A 5ª Vara Criminal decretou medidas cautelares para proteção aos consumidores lesados pelo esquema. "Os consumidores que adquiram as unidades pagaram montantes em dinheiro. Alguns chegaram a pagar praticamente a totalidade dos valores praticados. Nós pretendemos individualizar cada uma das vítimas e estabelecer o montante total do prejuízo", adiantou o delegado do Gaeco.


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