O dono da construtora Iguaçu do Brasil e ex-prefeito de Mandaguari, Carlos Alberto Oliveira, teve a prisão prorrogada pela 5.ª Vara Criminal de Londrina. Ele foi preso no último dia 2 suspeito de estelionato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Oliveira é acusado de colocar a sua empresa no nome de 'laranjas' e lesar consumidores que pagaram por imóveis que não foram entregues.
A construtora também é acusada de fraude e de construir pelo menos 14 empreendimentos em Londrina sem registros e a autorização da prefeitura. Pessoas que venderam terrenos à empresa denunciaram ainda que fecharam negócio com a firma no ano passado, mas esperam até hoje pelos pagamentos das áreas.
O empresário e mais dois envolvidos estavam detido de modo temporário. O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) descobriu novos elementos durante investigação e pediu a prisão preventiva do trio. A solicitação foi acatada pela Justiça e, agora, os três devem ficar detidos até a finalização do inquérito por parte do Gaeco. O grupo tem, a partir desta quinta-feira (11), dez dias úteis para concluir a apuração do caso.
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A 5.ª Vara Criminal também expediu cinco mandados de prisão de outros envolvidos no esquema. Segundo o Gaeco, três delas foram presas: Roberto Maeoka, diretor de um cartório de Londrina e responsável por emitir as escrituras dos imóveis construídos pela Iguaçu, e Marcos Vinicius Negretti e Maria Gisela Siste, diretores da empresa em Maringá.
(Atualizado às 19h29)