A Ebepec tem as próximas duas semanas para regularizar o serviço de varrição em Londrina. O prazo foi dado pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU).
A terceirizada foi contratada no início do mês, mas, até agora, não conseguiu cumprir o que foi estipulado no contrato emergencial. Pelo acordo, a empresa deve ficar responsável por realizar a varrição em até 36 quilômetros de vias localizadas na área central do município. Em troca, receberia, na teoria, R$ 129 mil. "No entanto, como não conseguiu dar conta do serviço neste primeiro mês, vamos glosar o contrato e pagar apenas pelo procedimento que for feito", garantiu o presidente da CMTU, Octávio Cesário Neto.
Para justificar as falhas, a empresa alegou que teve dificuldades de contratar funcionários e se instalar em Londrina. "Agora a terceirizada garante que vai conseguir cumprir o contrato. Caso não consiga, vamos fazer o rompimento do acordo e contratar a segunda colocada no chamamento público", alertou, citando a MM Consultoria, Construções e Serviços Ltda., que ofereceu R$ 149 mil para fazer o serviço na cidade.
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Octávio Cesário Neto também minimizou o fato de a Ebepec ter ligação jurídica com a Visatec, que é responsável pelo contrato, de R$ 60 milhões, da capina e da roçagem em Londrina. O sócio principal da Ebepec é Faiçal Janani, irmão do ex-deputado José Janene e pai do dono da Visatec, Faiçal Janani Júnior. "Não passa de uma coincidência. A empresa foi contratada porque apresentou toda a documentação necessário e o menor preço", argumentou o presidente da CMTU.