A Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil) emitiu uma nota oficial à imprensa nesta sexta-feira (8) criticando a realização da Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu) em boates e casas noturnas da cidade.
A iniciativa é coordenada pelo Ministério Público (MP) e realizada pela Polícia Militar (PM) e representantes de diversos órgãos da prefeitura, como a Vigilância Sanitária e a Secretaria de Fazenda. Dezenas de estabelecimentos já foram visitados neste ano. Quatro deles acabaram interditados por problemas no alvará, falta de saídas de emergência e até comida vencida. A Aifu ganhou motivação extra em Londrina após a tragédia de Santa Maria (RS).
Por meio da nota, a Acild definiu a ação como "desrespeitosa". "As atuais abordagens realizadas em casas noturnas de Londrina são incompatíveis com os direitos individuais e os mais elementares princípios da livre iniciativa", argumenta a associação.
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Na avaliação da entidade, a ação ocasiona "situações constrangedoras e absolutamente desnecessárias" aos proprietários e clientes dos estabelecimentos. "Há 75 anos, a Acil defende o cumprimento das leis. Mas há maneiras civilizadas e muito mais eficientes de realizar a fiscalização das empresas, sem pirotecnias ou intervenções meramente midiáticas. Se o objetivo é garantir a segurança das pessoas, seria importante começar respeitando-as", conclui a associação na nota.
O texto, intitulado "Empresário não é bandido", é assinado pelo presidente da Acil, Flávio Balan.