O prefeito de Londrina, Nedson Micheletti (PT), e o presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Wilson Sella, receberam nesta quarta-feira representantes das empresas Francovig e Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) para discutir a proposta de aumento da tarifa do ônibus. O pedido foi apresentado à CMTU na semana passada. As empresas querem que o valor da passagem, que hoje é de R$ 1,15, passe para R$ 1,45 - um reajuste de 26%.
Paulo Bongiovani defendeu o aumento alegando que a tarifa do transporte coletivo em Londrina não é reajustada há 16 meses. Neste período, segundo ele, só o óleo diesel sofreu reajuste de 61%. Os salários dos funcionários da empresa também tiveram aumento.
Gildalmo Mendonça acrescentou que a redução do Imposto Sobre Serviço (ISS) das empresas de 5% para 1%, em abril do ano passado, que na época segurou o valor da tarifa, já foi superada pelo aumento dos insumos. Segundo ele, somente a alteração do valor do combustível e dos salários provocou uma defasagem de R$ 3,6 milhões à empresa. "Para recuperar isso em um ano, precisaríamos acrescentar R$ 0,10 à tarifa."
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Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, Nedson ouviu os argumentos das empresas e agora aguarda a conclusão do estudo da planilha de custos do transporte coletivo, que está sendo elaborado pela CMTU. Somente com esses dados nas mãos é que ele pretende tomar uma decisão sobre qual percentual deverá ser aplicado à tarifa.
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