A escola estadual Professora Rina Maria de Jesus Francovig, localizada no Jardim Campos Elíseos (zona sul), em Londrina, começou a funcionar em março deste ano, mas até agora tem fornecimento precário de água e energia elétrica. A estrutura de água e luz é a mesma de quando no local havia uma chácara onde moravam apenas quatro pessoas. Na semana passada, pais de alunos chegaram a fazer um protesto contra as condições precárias.
Segundo informações de funcionários, as 500 crianças que frequentam as aulas durante o dia têm de beber água num cano, já que os bebedouros ainda não foram instalados. A merenda das crianças é feita de maneira improvisada, a cozinha não está pronta e é servido apenas alimentos de fácil preparo, suco, leite e bolachas.
Os 360 alunos do período noturno têm aulas nas dependências de um outro colégio próximo (Escola Municipal Oswaldo Cruz), porque não há energia elétrica disponível na escola onde deveriam estudar. Segundo informações de funcionários, também não é possível usar computador e apenas uma geladeira está ligada. ''Não pode usar muito porque senão falta'', disse uma funcionária, que preferiu não se identificar.
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De acordo com o diretor técnico do Instituto de Desenvolvimento Educacional do Paraná (Fundepar), Rubens Canizares, estão previstas obras para melhorar as estrutura, mas o início atrasou por causa de uma modificação no projeto original. ''Por isso a obra não foi entregue no início do ano letivo. Mas, em conjunto com a direção da escola, Núcleo Regional de Educação (NRE) e associação de moradores, decidimos que seria melhor liberar as salas, mesmo que de maneira provisória, do que as crianças ficarem sem aulas'', afirmou.
As obras no colégio devem ser finalizadas até o final do mês. Canizares disse ainda que o fornecimento regular de água e luz depende de infra-estrutura na rua da escola, que deve ser fornecida pela prefeitura. Segundo o secretário de Obras de Londrina, Aloysio Freitas, a estrutura de água e luz ''deveria ter sido fornecida pela loteadora do terreno''.
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