O Hospital da Zona Norte de Londrina vem enfrentando muitas dificuldades para completar sua escala de médicos plantonistas. Desde setembro do ano passado, dificilmente a direção do hospital pode contar com a equipe considerada ideal: dois plantonistas clínicos e um pediátrico. Já houve casos do Pronto-Socorro ser temporariamente fechado por causa da grande quantidade de pacientes e da falta de plantonistas.
O diretor-geral do hospital, Paulo Roberto Gutierrez, enumera quatro motivos para essa deficiência. Os baixos honorários pagos aos plantonistas (cerca de R$ 31,00 por hora trabalhada), a falta de apoio de especialistas, o excesso de trabalho devido à demanda espontânea e de casos nem sempre de urgência e emergência, além das ''inverdades'' propagadas que comprometem a imagem do hospital. ''Falar que a população atendida é violenta só compromete nosso trabalho'', ressaltou.
Gutierrez observou que o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (Cismepar) abriu processo licitatório para contratar uma empresa de médicos dispostos a trabalhar no hospital. O Tribunal de Contas impede que seja firmado um contrato direto com o profissional.
Além do maior número de médicos, o diretor acredita que a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) amenizará os problemas.
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Informações da Folha de Londrina