A morte do professor Edson Luiz Bordinassi, vítima de um acidente de moto na PR-445 na manhã de domingo (7), expôs a falta de sensibilidade com que o Instituto Médico Legal (IML) trata casos do tipo em Londrina e região. Amigos e familiares do motociclista denunciaram à rádio CBN Londrina que tiveram que recolher o corpo de Bordinassi.
Eles disseram que o motorista do IML chegou sozinho ao local do acidente e precisou do auxílio para realizar o atendimento. A chefe do IML em Londrina, Cristiane de Souza, afirmou desconhecer a informação. "O condutor sempre vai acompanhado de pelo menos mais um funcionário. Em casos extraordinários, ele vai sozinho por que sabe que terá a ajuda necessária dos policiais responsáveis pela ocorrência", destacou em entrevista à rádio CBN Londrina. Sobre o fato de a família ter ajudado no recolhimento do corpo, ela destacou que vai apurar a situação.
Os parentes também reclamam da demora do atendimento. Bordinassi morreu por volta das 11h de domingo, mas o IML só fez o recolhimento do corpo dele depois das 18h. "Houve uma divergência entre o instituto londrinense e o IML de Apucarana", disse Cristiane. Ela contou que a Polícia Rodoviária entrou em contato primeiro com o instituto apucaranense por acreditar que o acidente tinha acontecido em Mauá da Serra. "Na verdade, a ocorrência foi registrada em trecho da PR-445 que passa por Tamarana, cidade atendida pelo IML de Londrina. O problema é que nós só fomos avisados sobre o fato depois das 16h. É por isso que demorou tanto", justificou Cristiane de Souza.
Leia mais:
Londrina: Alunos da rede municipal deverão receber material escolar em 2025
Mais de 130 mil cartas do Papai Noel dos Correios estão disponíveis para adoção
Prefeitura abre licitação para finalização das obras de restauro do Museu de Arte de Londrina
Caixas de Correios temáticas despertam a curiosidade de quem passa pelo Bosque de Londrina
Outro problema divulgado pela família do professor envolveu a falta de um médico legista no IML de Londrina para fazer a perícia no corpo de Bordinassi. O cadáver chegou por volta das 19h ao instituto, mas só foi liberado para os parentes depois das 22h. "É um tempo de espera que está dentro do estipulado. O profissional não estava no IML no momento da chegada do corpo por que faz plantão a distância. Ou seja, fica à disposição, mas só vai de fato ao instituto se for acionado", explicou.
O corpo de Edson Luiz Bordinassi foi sepultado durante a tarde desta segunda-feira no cemitério João XXIII.