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Nesta quinta-feira

Feirantes resistem e permanecem na Avenida São Paulo

Loriane Comeli - Redação Bonde
10 jun 2010 às 12:45

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"Ninguém acha que estamos atrapalhando o trânsito", afirma a feirante Vilma Rodrigues. - Loriane Comeli/Equipe Bonde
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Pela segunda quinta-feira consecutiva depois que a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) determinou a saída dos feirantes do trecho da Avenida São Paulo, entre as ruas Goiás e Espírito Santo, os comerciantes permaneceram no local com suas barracas na manhã de hoje (10).

Fiscais da companhia, no entanto, estiveram na feira e informaram aos donos das barracas que na próxima quinta-feira (17) eles devem ocupar novos lugares na Rua Alagoas, ao lado do Cemitério São Pedro.

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Dezoito feirantes, incluindo quatro barracas que estão na Rua Espírito Santo, serão afetados pela medida. Às quintas-feiras 84 feirantes expõem seus produtos. Aos domingos, são 110.

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Os feirantes prometem resistir. Eles já conseguiram 700 assinaturas em um documento que será entregue à Prefeitura e à Câmara Municipal. "São apenas assinaturas de moradores e de clientes da feira. Ninguém acha que estamos atrapalhando o trânsito", disse a feirante Vilma Rodrigues.

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Segundo ela, na próxima terça-feira haverá uma nova reunião entre os feirante e os dirigentes da CMTU. "Eles disseram que temos que sair e já nos pediram para escolhermos os novos lugares na Rua Alagoas, mas pretendemos resistir enquanto for possível", afirmou.


Vilma disse que os clientes já estão acostumados com a localização das barracas e os comerciantes vão acabar perdendo vendas. "Além disso, a Rua Alagoas é inclinada e será difícil para expor nossos produtos", avaliou. "Eu mesma vendo massas prontas que vão ficar tortas".

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Feirante há quarenta anos


O comerciante Chojin Nakahodo, 57 anos, lamentou a decisão da CMTU e disse que se for obrigado deixará o local que ocupa há 30 anos. "Sou feirante há 40 anos e há 30 que estou neste mesmo ponto. Se for obrigado, sairei", resignou-se. "Não é porque a cidade está crescendo que não podemos usufruir também deste crescimento".

Nakhodo criou quatro filhos vendendo verduras, frutas e legumes na feira e nunca deixou de trabalhar. "Acordo às 3 horas todo dia e não posso deixar de vir, senão, não pago as contas. Ficamos aqui só quatro horas e acho que não atrapalhamos ninguém, mas a CMTU só vê o lado dela".


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