Consumidores que procuram o escritório do Procon em Londrina para solucionar problemas na compra de produtos ou contratação de serviços se dizem frustrados com a mudança na forma de mediação dos conflitos.
Desde 2019, as audiências físicas com a presença do cliente e do representante do fornecedor deixaram de ser realizadas e os usuários relatam uma maior dificuldade para ter sua reclamação resolvida.
O aposentado Issao Leda, 75 anos, e a esposa, Ieda Domingues Cenne Leda, têm na linha de telefone fixo, que possuem há mais de 20 anos, o único meio de comunicação com familiares e amigos e para os contatos do dia a dia.
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Avesso à tecnologia dos smartphones, Issao só espera uma coisa do seu plano: falar e ser ouvido. O problema, segundo ele, é que a operadora insiste em lhe oferecer um plano mais caro com as vantagens dos pacotes de dados.
"Nunca deixei de pagar, mas às vezes fico sem telefone. Não consigo fazer ou receber chamadas. Quero continuar pagando só pelo meu plano mais básico", expõe.
Insatisfeito, ele procurou o Procon, mas ficou frustrado com a solução. "Não ajudou muito. Disseram para eu procurar a Justiça. Esperava que me ajudassem a resolver. Por isso procurei a imprensa", disse.
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