Na semana em que o cinza pálido, resultado das queimadas que assolam o país, toma conta do céu de Londrina, a florada dos ipês proporciona um belo contraponto que chama a atenção de quem passa pelo centro e pelos bairros.
As árvores, principalmente as de flores brancas e amarelas, - que florescem nesta época do ano - colorem a cidade. Ao final da floração, ruas e calçadas ficam tomadas pelos tapetes coloridos.
De acordo com Weliton José da Silva, professor do Departamento de Biologia Animal e Vegetal da UEL (Universidade Estadual de Londrina), além de biólogo e botânico, algumas espécies de ipês podem viver até 100 anos.
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“Eles são altamente adaptáveis ao ambiente urbano, bastante resistentes à poluição e tolerantes a condições adversas de solo e clima, como períodos de seca. Essas características fazem dos ipês uma excelente escolha para arborização urbana, devido à sua resistência e beleza ornamental”, explica.
Para os moradores que passeiam pelo centro da cidade, a percepção da quantidade de ipês é maior ainda. “Acho muito gostoso passar embaixo dos ipês e ver as flores desabrocharem, ainda mais quando estão brancas”, expressa o tatuador Kioche Matsui.
Para ele, os ipês servem até como artifício para fazer postagens nos stories e interagir com alguns dos clientes. “Sempre que passo por perto, tiro foto das flores e posto com uma mensagem de 'bom dia'".
Além da beleza exuberante, o tatuador acredita que a árvore é muito significativa para o centro de Londrina, marcando as paisagens e ajudando na sombra quando está muito calor.
Junto com ele, sentado no banco da Concha Acústica e observando os ipês, está Danilo Zapata, um amigo que também é tatuador. Ele complementa dizendo que vê o ipê como uma árvore histórica e muito importante para Londrina. “Às vezes observo o sol nascendo e ele combina muito com o ipê, principalmente o branco”, comenta.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: