A fumaça gerada por queimadas em parte do Amazonas, Acre e Mato Grosso e que vem se espalhando sobre o Brasil chegou a Londrina na sexta-feira (9). Na manhã deste sábado (10), moradores da capital, Curitiba, e de cidades da regiões do Paraná já haviam percebido uma coloração diferente do céu, uma tonalidade mais esbranquiçada durante o dia e um rosado no pôr do sol.
Segundo o Simepar, são liberados materiais particulados inaláveis, como MP 2.5, com até 2,5 micrômetros de diâmetro, formado por processos secundários a partir da queimadas de florestas e também de combustível.
Parte deste material particulado está chegou ao Sudeste e Sul do Brasil por conta dos ventos a 1,5km de altitude, que vêm da Região Norte. O fenômeno vem sendo observado desde quarta-feira (7).
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O meteorologista do Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) Reinaldo Kneib explicou que essas particulares resultantes das queimadas na Amazônia e no Centro-Oeste não chegaram à superfície, permanecendo entre uma distância de três a cinco quilômetros de altura. Por isso, a tendência é que elas acabem se dissipando com o vento.
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