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Após reclamações de moradores

Guarda Municipal usa balas de borracha para dispersar frequentadores de praça

Luís Fernando Wiltemburg
Grupo Folha
23 jul 2018 às 18:14

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- Reprodução
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A Guarda Civil Municipal usou balas de borracha para dispersar pessoas que frequentavam uma praça no cruzamento na Avenida Juscelino Kubitscheck com a Rua Canudos, próximo ao antigo Canadá Country Club, na noite de sexta-feira (20). Segundo o secretário de Defesa Social de Londrina, Evaristo Kuceki, a ação foi motivada pelo excesso de barulho e o uso da força foi necessário porque os guardas foram recebidos com garrafadas e pedradas.

A ação da Guarda Municipal ocorre às vésperas da sanção de uma lei seca do prefeito Marcelo Belinati (PP) que vai aplicar multas de até R$ 1 mil para quem consumir bebidas alcoólicas em ruas e áreas públicas entre as 22h e 8h do dia seguinte. Para áreas distantes até 300 metros de escolas, a proibição é para o dia todo.

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A praça é bastante frequentada à noite porque fica em frente a um bar de perfil alternativo e é um local amplo e bem iluminado. A ação da Guarda Civil foi filmada por uma pessoa em um prédio próximo ao local e divulgada pelo Portal Tem Londrina.

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Confira o vídeo:


Segundo um frequentador assíduo do local, a confusão pode ter ocorrido porque houve uma aglomeração anormal de pessoas na noite de sexta-feira. "Houve um espetáculo no anfiteatro do Zerão e, depois, as pessoas seguiram para a praça. Mas já sentia que o clima estava pesado e me preparava para ir embora pelo receio de arrumar confusão", conta. Quando combinava carona com a irmã, ouviu os disparos. "Não sei se eram tiros ou bombas, mas houve explosões. Depois, eu soube que haviam arremessado garrafas nos guardas, mas não presenciei."


Segundo Kuceki, a Guarda Municipal foi acionada por pessoas que reclamavam do som alto, da algazarra e consumo de bebida alcoólica e, ao chegar no local, os oficiais foram recebidos com pedradas e garrafadas. "Foi pedido reforço e utilizada munição não letal, que foi apenas para dispersar. Os disparos foram feitos para o chão e, eventualmente, para o alto", afirma o responsável pela corporação municipal.

Kuceki também diz que o uso de balas de borracha foi necessário porque as pessoas estavam com garrafas nas mãos e o efetivo é pequeno, podendo não ser suficiente para dispersar multidões. "Tem que demonstrar a força para não usar", afirma. Ainda de acordo com ele, a Polícia Militar foi avisada, mas não acompanhou a ação, e a execução não tem a ver com a lei seca, que já foi aprovada, mas não foi sancionada porque a Procuradoria-Geral do Município prepara um parecer jurídico sobre ela. "Por enquanto, nós estamos apenas avisando que, sancionada a lei, o consumo de álcool nas ruas não será mais permitido."


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