Incentivar as denúncias da comunidade por telefone ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP); intensificar a fiscalização às instalações industriais poluentes localizadas na zona Sul da cidade e ainda estudar a possibilidade de implantação de um sistema de monitoramento da geração de odores decorrentes da atividade industrial, estão entre medidas discutidas na tarde desta sexta-feira (29),durante reunião na Câmara de Vereadores. Convocado pela vereadora Lenir de Assis (PT), o encontro contou com a participação de moradores, representantes de órgãos fiscalizadores municipais e estaduais e Ministério Público.
"O encontro foi muito positivo, porque uniu forças para resolver o problema. Realmente precisamos incentivar a população a denunciar e informar que o IAP dispõe de um número de telefone que funciona 24 horas para estas situações. É o 3373- 8700", disse a vereadora lembrando ainda que os órgãos ambientais devem se unir na fiscalização das fontes poluidoras e buscar alternativas tecnológicas para resolver o problema. E completou :" Mas a participação da população neste processo é fundamental. A denúncia pode ser anônima, mas é importante que população informe o horário, a localização do mau cheiro e o tipo de odor que está sentindo".
Problema frequente
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Presentes à reunião, moradores que residem nos bairros União da Vitória, Ouro Branco, São Lourenço, Saltinho e nos Cafezais relataram muitos problemas, há alguns anos, com os odores industriais na região Sul da cidade. Eles destacaram que há cerca de 20 dias, um problema num equipamento de uma indústria somente foi resolvido dois dias depois e os moradores sofreram com o mau cheiro durante todo um final de semana.
Segundo a chefe do Departamento de Tecnologia do IAP, Dirlene Cavalcanti e Silva, que viajou a Londrina especialmente par ao encontro, é muito importante que se faça um mapeamento das regiões afetadas pelo mau cheiro na cidade.
O serviço de monitoramento, que já vem sendo utilizado na cidade de Toledo, oeste do Paraná, poderá ajudar nesse trabalho. "O programa (em Toledo) foi desenvolvido por engenheiros de uma empresa de consultoria e estamos utilizando com sucesso. Se trouxermos a tecnologia para Londrina, poderemos identificar o tipo de odor e quais são as fontes poluidoras", ressaltou Dirlene e Silva. Em breve, Londrina deverá ser incluída no programa estadual Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar.