Uma equipe de técnicos da comissão de fauna do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) chega hoje em Londrina para uma reunião na qual será discutido o possível abate de 50 mil pombas amargosas. O secretário municipal do Ambiente, Carlos Levy, entende a medida como necessária para diminuir a superpopulação dessas aves em Londrina e, por isso, solicitou autorização ao Ibama.
O assessor da presidência estadual do Ibama informou que uma reunião entre os técnicos da comissão de fauna e o secretário está marcada para às 16 horas de hoje. Os técnicos do Ibama também devem acompanhar o percurso das amargosas.
A ideia inicial da Secretaria do Ambiente é abater 8 mil aves por mês, durante seis meses. As amargosas são pombas silvestres, que se alimentam e se reproduzem normalmente na zona rural, mas dormem no centro de Londrina, causando muita sujeira com suas fezes.
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O projeto para o abate das pombas foi apresentado em "caráter de urgência" no começo de setembro e o secretário Levy, à época, acreditava que a autorização seria concedida em pouco mais de uma semana. Dias depois, o presidente do Ibama esteve em Londrina e mencionou a necessidade de se avaliar o problema dos pombos localmente.
O secretário tem frisado sempre que o abate não seria uma medida isolada para controlar o número de pombos. "Seria uma medida inicial para, digamos, "abalar a auto estima" dos pombos e implantar outras medidas, como a inclusão do predador natural dessas aves, que é o gavião", explicou Levy.
Outra medida para reduzir o número de amargosas é repelante sonoro, que está em teste, a ampliação da mata ciliar e manutenção da reserva legal na zona rural. Para a pomba urbana, a Columba livia, uma das medidas é a construção de pombais na região central de Londrina.
Pelo projeto da Sema apresentado ao Ibama, as pombas seriam mortas pela técnica de descolamento de medula, ou seja, puxando o pescoço. Antes, porém, elas seriam sedadas com formol.