A inclusão da Região Metropolitana de Londrina (RML) na rota da Ferrovia Norte-Sul segue indefinida. Uma comitiva envolvendo o prefeito Alexandre Kireeff e demais prefeitos da região esteve na sexta-feira (21) em Curitiba, argumentando sobre a necessidade da implantação do ramal, que facilitaria a conexão com as regiões noroeste, centro-oeste e sudoeste do Paraná.
Na ocasião, Kireeff fez uma explanação com dados técnicos comprovando a viabilidade e as vantagens sobre o traçado passar pelas cidades de Londrina e Apucarana.
"Não fomos até Curitiba fazer uma reivindicação puramente emocional, mas uma solicitação com amparo técnico. Apresentamos estudos comprovando a necessidade e a importância do traçado passar pela região e fomos muito bem recebidos. Tivemos a garantia de que tudo o que explanamos será considerado e de que a possibilidade de inclusão existe. A apresentação que fizemos fez o cenário melhorar muito, estamos confiantes", disse o prefeito.
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Em 2013, houve uma modificação no traçado da ferrovia, que não incorporou a região de Londrina. Atualmente, a previsão é de que a Ferrovia Norte-Sul viria do Estado de São Paulo passando por Mato Grosso do Sul e entrando no Paraná por Guaíra e Cascavel.
Segundo Kireeff, todos os estudos são preliminares, por isso é prematuro afirmar sobre o que efetivamente deverá ocorrer em relação à rota. "Por enquanto estão nas fases preliminares dos estudos, por isso ainda não podemos descartar e nem garantir a inclusão de Londrina no traçado. Por estar na fase inicial, não tem como apresentar um cronograma porque para tirar o projeto do papel é necessário um conjunto de variáveis, principalmente a viabilização financeira da obra que depende de iniciativa privada para execução".