O juiz da Infância e Juventude, Ademir Ribeiro Ribister, determinou a intervenção da Unidade Social Oficial de Internação (Usoil), também conhecido como Educandário.
O pedido foi feito pela promotora da Vara da Infância e Juventude do Fórum de Londrina, Édina Maria de Paula, sob o argumento que a unidade estaria em desacordo com a legislação porque não dispõe de condições físicas, estruturais e de assistência capazes de promover a ressocialização dos adolescentes infratores.
Segundo a promotora, foi nomeada uma interventora com experiência na descentralização das unidades da Febem, em São Paulo. O papel da interventora será executar a readequação da unidade dentro de seis meses.
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As violações teriam resultado na primeira rebelião registrada no Educandário, em 9 de agosto. Outro problema registrado foi um caso de violência sexual de um interno de 17 anos contra outro de 15.
Édina abordou ainda a suposta agressão que adolescentes teriam sofrido em 3 de setembro, durante incursão do Pelotão de Choque da Polícia Militar. Laudo do Instituto Médico Legal (IML) comprovou a existência de lesões em 22 internos. Outro questionamento da promotora é que o educandário não possui cadastro no Conselho Municipal da Criança e Adolescente (CMCA), como preconiza a legislação.
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