O impasse ocorrido na noite desta terça-feira (29) na coleta de lixo doméstico de Londrina com a paralisação de 44 coletores do período noturno foi contornado em assembleia com os trabalhadores na noite de ontem.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação de Londrina e região (Siemaco), Izabel Aparecida de Souza, os funcionários da noite acabaram entendendo que se mantivessem a greve, apesar do acordo coletivo fechado com a empresa MM Limpeza Urbana e a a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), seria necessário ajuizar o dissídio coletivo para que a Justiça do Trabalho decidisse o conflito.
"Eles realmente estavam irredutíveis e alguns coletores não quiseram trabalhar ontem, mas depois que explicamos os trâmites legais e que iriam correr risco do juiz arbitrar um percentual de reajuste inferior ao obtido, os movimentos contrários foram dissipados e eles decidiram voltar ao trabalho", afirmou a presidente do sindicato.
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Após o movimento grevista de ontem, os garis e os coletores obtiveram um acordo salarial que prevê o reajuste salarial de 15% e o aumento no auxílio alimentação de 5%.
Atualmente, o piso salarial de um coletor é R$ 752,13, que acrescidos de tíquete alimentação de R$ 455,75 e insalubridade R$ 214, chegam a R$ 1.456,68. Já o salário base de varredores é de R$ 604,90, o tíquete alimentação R$ 300 e insalubridade R$ 118, totalizando R$ 1.029,30.