Londrina abriu 12 unidades básicas de saúde em todas as regiões da cidade para, das 10h às 16h deste sábado (21), colocar em dia as vacinas de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos. A mobilização é o chamado “Dia D”. Ela faz parte de uma ação nacional de multivacinação para combater os baixos índices de imunização que passaram a ser registrados no Brasil durante os últimos anos.
A campanha local teve lançamento na Unidade Básica de Saúde do Jardim Santiago, na região oeste. O secretário de Saúde de Londrina, Felippe Machado, esteve na UBS e comentou que a circulação de desinformação sobre o tema continua prejudicando a cobertura vacinal – abrindo brecha para o reaparecimento de doenças antes erradicadas, como a poliomielite (também chamada de paralisia infantil).
“As redes sociais usadas de forma equivocada acabam prejudicando em vários sentidos, e a vacinação é um exemplo muito vivo disso: pessoas sem o menor embasamento científico acabam externando opiniões, e essas opiniões reverberam de maneira irresponsável.”
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“Temos que nos reinventar no dia a dia para tentar levar informação de qualidade a essas pessoas, mostrar a segurança da vacina. Todas as estratégias nós estamos tentando”, garantiu Machado.
Presente no Dia D em Londrina, o diretor-geral da Secretaria da Saúde do Paraná, César Neves, afirmou que os governos têm “obrigação” de recuperar o hábito da vacinação, já que, segundo ele, a meta vacinal de imunizar de 90% a 95% dos públicos-alvo começou a cair de forma “perigosa” no estado a partir de 2016.
“Ainda temos indicadores que nos preocupam principalmente nas vacinas para rotavírus, para hepatite A, hepatite B e também um alerta para o HPV dos meninos, que estamos em uma meta vacinal muito baixa”, detalhou o representante da Sesa.
PARANÁ TEM MORTALIDADE INFANTIL EM ALTA; SESA DIZ REVER ESTRATÉGIAS. CONTINUE LENDO NA FOLHA DE LONDRINA: