Já são quase 90 dias que os londrinenses são obrigados a usar máscaras nas ruas, no transporte público e estabelecimentos, como medida de enfrentamento à Covid-19. A regra entrou em vigor no dia 15 de abril por meio do decreto municipal n° 457/2020. Em um primeiro momento, a população passou a ser monitorada quanto ao uso, mas com os números da doença avançando pelo município e região metropolitana, o prefeito Marcelo Belinati adotou medidas mais rígidas.
Desde o dia 16 de junho, quem resistir ao uso de máscara está sujeito à multa de R$ 300 e a responder a processo criminal pelo artigo 268 do Código Penal, por estar colocando em risco a saúde e a vida de outras pessoas. A secretaria municipal de Defesa Social, através da GM (Guarda Municipal), passou desde então, a "fiscalizar" o comportamento das pessoas nos espaços públicos e abriu um canal para quem desejasse denunciar o descumprimento desta e outras medidas, como aglomerações, também vigentes pelo decreto.
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Desde o dia 22 de março, início das ações de combate à pandemia em Londrina, até fim de junho, a GM já atendeu 5.433 denúncias relacionadas ao descumprimento das normas. Ao todo, 51 pessoas foram advertidas quanto ao não uso de máscara e 35 foram multadas.
Segundo o secretário da pasta, coronel Pedro Ramos, a ideia não é aplicar multas. Por meio de nota, afirmou que "o londrinense, em sua absoluta maioria, já aderiu às mascaras de proteção, porque entendeu que ela é a principal defesa contra o coronavírus. O trabalho dos guardas municipais tem sido tranquilo no sentido de fazer a orientação, porque mesmo a minoria mais reticente ou desligada concorda em vestir a máscara, quando solicitada.
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