Deflagrada no início da tarde desta quinta-feira (3), a greve dos funcionários da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU) foi encerrada no começo da noite. Diante de uma nova proposta, os servidores decidiram, em assembleia, pôr fim à paralisação e voltam ao trabalho já na manhã desta sexta-feira (4).
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Urbanização do Paraná (Sindiurbano), Valdir Mestriner, o acordo se deu após o compromisso assumido pela Prefeitura de Londrina conceder, já no próximo holerite, reajuste de 2,5% relativos a perdas inflacionárias registradas no período entre 2000 e 2004. "O valor será pago no contra-cheque de abril e vamos finalizar o cronograma de pagamento dos 28,9% restantes dentro de 15 dias", informa. Os trabalhadores reclamam uma perda de 33,7% no período, mas o município reconheceu um déficit salarial de 31,4%, que foi aceito pelos servidores.
Outra reivindicação da categoria, a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) deve ocorrer até setembro deste ano.
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Na reunião no final da manhã desta quinta, a Prefeitura de Londrina já havia oferecido plano de saúde participativo com desconto de 3% na folha. Um processo licitatório deve ser aberto para apontar a empresa escolhida para o convênio. Também foi firmado acordo para o pagamento de anuênio de 2% a partir de 2015.
O menor salário inicial na CMTU é de R$ 1.004 para os cargos de operador de serviços e porteiro. O piso de um agente de trânsito é de R$ 1,7 mil. Todos os funcionários ainda recebem um vale alimentação no valor de R$ 673,43, cujo desconto em folha vai passar de 5% para 2,5% já no pagamento de abril.
Atualmente, a companhia tem 273 funcionários em atividade.
(com informações do repórter Lúcio Flávio Cruz, da Folha de Londrina)