O aterro sanitário de Londrina está com os dias contados. O Instituto Ambiental de Londrina (IAP) determinou o fechamento gradual da área nesta terça-feira (13), depois de 36 anos de funcionamento.
O assunto foi tratado pelo presidente do IAP, Vitor Hugo Burko, durante entrevista coletiva. "Não tem mais como manter. Não estou falando em anos, estou falando em semanas", afirmou.
O aterro recebe cerca de 300 toneladas de lixo por dia. A partir do dia 10 de fevereiro, os grandes geradores não poderão mais destinar resíduos para o local. "A nossa expectativa é que vá diminuindo a destinação gradativa ao lixão, até que uma solução seja encontrada. Os grandes geradores serão proibidos de destinar lixo para o local. Caso isso ocorra, o IAP vai multar prefeitura e empresas", disse. Os grandes geradores são responsáveis por um terço do lixo produzido na cidade.
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Uma das soluções para diminuir o impacto dos resíduos em Londrina, Burko pede a ampliação de programas sociais, de educação ambiental, reciclagem de lixo e compostagem. "Com essas iniciativas, efetivamente, o aterro ficará bem pequeno. Temos que quebrar esse paradigma que lixo é só da prefeitura. O Iap tem estimulado isso em cidades menores. Tibagi tem um sistema de coleta seletiva muito boa. Em Guarapuava tambem é bem interessante", ressaltou.