O presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Carlos Geirinhas, apresentou o projeto "Lixo Zero" aos vereadores nesta quarta-feira (8) na Câmara Municipal de Londrina. O projeto traz as diretrizes para a implantação de um sistema capaz de atender todo o processo de tratamento do lixo, da sua geração nos domicílios à sua destinação final.
No entanto, segundo informações da rádio CBN Londrina, a tarifa cobrada pelo serviço de coleta de lixo pode aumentar com a implantação do novo programa. O valor deve ser revisto durante as discussões do projeto "Lixo Zero". Atualmente, os londrinenses contribuem com R$ 10 milhões por ano, sendo que o custo total do serviço é de R$ 30 milhões. Assim, o restante dos recursos são provenientes do cofre da prefeitura. Hoje, o londrinense paga R$ 0,70 por mês de taxa sobre o lixo, valor cobrado no IPTU.
O projeto garante a participação das cooperativas, como prevê a lei municipal. Mas, uma empresa deve ser contratada por meio de uma Parceria Público Privada (PPP) e ficaria responsável pela construção da estrutura para o novo sistema de coleta com quatro centrais em diferentes regiões. Além disso, a empresa deve apresentar a tecnologia avançada para o processo de separação do lixo.
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O "Lixo Zero" tem como pilares estruturais o cumprimento de toda legislação que trata da destinação e tratamento dos resíduos sólidos, a educação ambiental (5Rs - Reduzir, Reutilizar, Recuperar, Renovar e Reciclar ) e a inclusão social.
De acordo com o blog Londrina na Latinha, a cidade produz diariamente cerca de 600 toneladas de lixo, porém apenas 5% ou 30 mil quilos são coletados de forma seletiva. (Com informações da rádio CBN Londrina)