A morte de um taxista por criptococose em Londrina fez a Secretaria Municipal do Ambiente (Sema) voltar a cogitar o abate de pelo menos parte dos pombos que vivem atualmente na cidade. De acordo com cálculos da própria secretaria, mais de 200 mil aves integram a superpopulação da espécie em Londrina. "Vamos realizar reuniões para decidir o que fazer. No entanto, como o caso virou questão de saúde pública, já dá para se dizer que o abate se tornou inevitável", destacou o secretário do Ambiente, Cleuber Moraes Brito, em entrevista coletiva.
Os técnicos da Sema vão se reunir nesta terça-feira (26). Outro encontro já foi marcado para o dia 4 de abril, às 19h, na sede da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil). "Nós queremos sugestões das entidades da sociedade civil organizada e da própria população para elaborar um plano de manejo das aves. O que não podemos mais é esperar. Uma pessoa morreu e isso é muito grave", ressaltou.
O controle dos pombos também vai estar previsto no plano de manejo do Bosque Central, o local do centro da cidade que sofre mais com a infestação das aves.
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Enquanto isso, a Sema determinou a limpeza diária dos locais mais afetados. "O serviço, que era feito de três em três dias, será realizado diariamente, para evitar que as fezes sequem e o acúmulo de sujeira. Nós também orientamos o londrinense a não frequentar estes espaços, pelo menos até a gente conseguir achar uma solução concreta para este impasse", disse.