A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público requisitou ao Ministério Público da União (MPU) cópia de toda documentação apreendida pela Operação Parceria, em conjunto com a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União, relativa aos contratos assinados entre a Prefeitura de Londrina e o Centro Integrado de Apoio Profissional (Ciap).
A promotora Leila Shimiti Voltarelli explicou que o Ministério Público de Londrina tem interesse em investigar os contratos porque as supostas fraudes teriam lesado diretamente os cofres públicos de Londrina. "Esses recursos federais que vieram da União tiveram contrapartida municipal e, por isso, entendemos que o fundo municipal de saúde e o município foram os lesados pelos supostos desvios", disse Voltarelli à Rádio Paiquerê AM.
A Operação Parceria levou 14 pessoa para a cadeia e apontou o desvio de mais de R$ 300 milhões. No caso de Londrina, a prefeitura mantém quatro contratos na área de saúde com o Ciap: o programa Saúde da Família, a manutenção do Samu e Policlínica, e o controle da dengue.
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O MP de Londrina foi o primeiro a investigar os contratos com o Ciap. No decorrer da investigação entendeu que o Ministério Público da União também era competente para a investigação, um vez que havia recursos federais envolvidos.