Nos dois primeiros meses de 2017, Londrina registrou queda no número de mortes no trânsito em comparação com o mesmo período do ano passado. Entre janeiro e fevereiro deste ano, 11 pessoas morreram nas ruas, avenidas e rodovias da cidade. Em 2016, a quantidade de vítimas fatais foi de 12, marca 8% maior que a atual. Apesar do decréscimo nos óbitos, o primeiro bimestre computou aumento de 5% no total de ocorrências e de pessoas envolvidas. A soma dos acidentes variou de 557 para 585 entre um ano e outro, enquanto o salto no número de vítimas foi de 660 para 696.
As informações são do Placar do Trânsito, levantamento realizado pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) com base em dados de órgãos como Siate, Instituto Médico Legal (IML) e Delegacia de Trânsito da Polícia Civil. O estudo aponta que, das 11 mortes registradas no período analisado, 4 foram de motociclista, 4 ocorreram por atropelamento e outras 3 envolviam motoristas ou passageiros de automóveis. Em 2016, a contagem de mortes de pilotos de moto estava na casa dos 7 - 43% a mais que este ano - e a de pedestres atropelados somava 3, número 33% menor que o verificado agora.
As vias urbanas gerenciadas pela CMTU, como a Saul Elkind e a Leste-Oeste, contaram um total de 3 óbitos. Nas rodovias urbanas a soma foi de 2 e nas rurais, 6. A avenida Brasília – trecho urbano da BR-369 – e a parte rural da PR-445 aparecem como as vias que mais registraram mortes: 2 cada uma. Do total de vítimas, 5 são mulheres e 6 são do sexo masculino. A faixa etária predominante entre os óbitos, com 4 mortes cada uma, é a entre os 18 e os 30 anos e a acima dos 60. A taxa de mortes no trânsito local é de 11,9 vítimas fatais para cada 100 mil habitantes no ano.
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Fiscalização - Entre janeiro e fevereiro, os agentes da CMTU, da Polícia Militar (PM) e os radares fixos e móveis que operam no Município aplicaram o total de 36.319 autos de infração. Ultrapassar o limite de velocidade da via em até 20% é a irregularidade mais cometida pelo motorista londrinense, com 10.886 registros. Em segundo lugar vem a falta do cinto de segurança, com 3.348 autuações, e o avanço do sinal vermelho, com 2.456 multas aplicadas.
De acordo com Hemerson Pacheco, diretor de Trânsito da CMTU, várias ações têm sido desenvolvidas para reduzir ao máximo os incidentes fatais em Londrina. "Estamos intensificando a fiscalização nos pontos considerados críticos e temos dado atenção especial à sinalização viária dos bairros."
O diretor explicou que a companhia tem atuado na readequação do trânsito e na orientação dos condutores no entorno das escolas, com o objetivo de trazer mais segurança aos estudantes e pais de alunos. Além disso, a nova gestão da CMTU tem levado pintura asfáltica e instalação de placas a diversos bairros da periferia da cidade. Localidades como o jardim São Jorge, Novo Horizonte, Porto Seguro, Residencial do Café, Colúmbia, João Turquino, Maracanã, Santa Fé, Interlagos, Morumbi e Vila Fraternidade estão entre os pontos atendidos.