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Latrocínio de empresário

Londrina: sentença do "Caso São Marcos" fica para 2014

Rafael Fantin – Redação Bonde
23 dez 2013 às 09:29

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- Arquivo Folha
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A sentença do "Caso São Marcos" deve sair no início de 2014, apesar da expectativa para que a decisão fosse divulgada pelo Poder Judiciário ainda neste ano.

Na última terça-feira (19), o juiz da 2ª Vara Criminal de Londrina, Décio Miranda da Rocha, pediu por diligências probatórias no processo antes da definição da sentença. O Poder Judiciário entrou em recesso no dia 18 e os trabalhos serão retomados no dia 7 de janeiro.

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O crime abalou a cidade de Londrina no final de março, quando o empresário José Luiz de Souza, 53 anos, foi assassinado com um tiro dentro do Depósito São Marcos, estabelecimento de sua propriedade na avenida Leste-Oeste.

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"A família acredita que os réus serão condenados pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte) com pena mínima de 20 anos", afirmou o advogado, Antônio Winkert, em entrevista ao Portal Bonde.

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David Willian Machado, de 18 anos, Sandra Aparecida da Silva, de 35, Viny Mayer Marcuz, de 22 anos, estão detidos e aguardam a decisão da Justiça. Segundo o inquérito policial, eles participaram do planejamento e execução do crime. Um dos quatro réus, Júlio César da Costa, 31 anos, foi liberado por falta de provas.


De acordo com Wilkert, o menor de 17 anos, apontado como autor do disparo, continua cumprindo medida de internação permanente. Já a adolescente que auxiliou o menor na fuga e teve a liberdade assistida decretada pela Justiça, se envolveu em um roubo e voltou a ser internada. Uma funcionária, menor de idade, foi absolvida das acusações durante audiência realizada em setembro. No entanto, a promotoria recorreu e o caso está no Tribunal de Justiça.

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100 mil assinaturas


A viúva do empresário, Luciney de Souza, disse que a condenação pode "amenizar um pouco" o sofrimento da família. Ela lembrou das manifestações organizadas após o crime e das 100 mil assinaturas que foram recolhidas pela redução da maioridade penal.

"Vamos encaminhar as assinaturas a Brasília no próximo ano. Se não for possível reduzir a maioridade penal, queremos saber o que pode ser feito para diminuir a criminalidade", declarou.


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