Se a greve do transporte coletivo pegou muita gente de surpresa, também serviu para provar o improviso do londrinense. Nessas horas, tem gente que recorre à tecnologia.
Foi o que fez logo cedo o técnico em informática Renan Mouro. Assim que soube do resultado da assembleia dos trabalhadores, que optaram em manter a paralisação, ele criou um grupo no WhatsApp para combinar caronas entre os usuários, seja por aplicativo ou carro próprio.
Veja como o londrinense se virou com a greve do transporte coletivo
"Teve uma repercussão boa. Divulguei em várias redes sociais e a adesão surpreendeu. É uma maneira de facilitar quem precisa chegar ao trabalho e não pode atrasar. As pessoas conversam ali mesmo, dizem qual região estão e acertam os trajetos", comentou o fundador.
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Se você quiser entrar no grupo, clique no link
Mouro afirmou que diariamente utiliza o transporte público, mas, com os funcionários de braços cruzados, acionou o Uber. "Gasto em média R$ 12 pra sair da zona leste, quase chegando em Ibiporã, e vir até o centro. Hoje paguei cinco reais a mais. O motorista que me pegou estava animado. Disse que o dia estava propício para faturar bastante", comentou.
Os aplicativos funcionam por demanda de passageiros, ou seja, sem o transporte coletivo, existe a tendência de preços mais caros com menos carros disponíveis durante o pedido para a corrida. Os valores são definidos pelo próprio aplicativo.