Em entrevista no final do ano passado, o prefeito Nedson Micheletti (PT) garantiu que 2002 seria o ano da arrumação da cidade, já que em 2001 a administração teve que concentrar esforços no equilíbrio das contas municipais. Passados mais de quatro meses desde aquela ocasião, a Folha circulou por alguns pontos da cidade e constatou que a manutenção e limpeza dos logradouros públicos de Londrina melhorou desde o fim do ano passado, mas ainda falta muito o que fazer.
No Terminal Urbano de Transporte Coletivo, o maior número de reclamações recai sobre a condição geral dos sanitários. O mau cheiro é muito forte e as portas dos boxes no banheiro masculino não têm trinco. Uma delas está, inclusive, com a parte inferior quebrada. No lado feminino, a situação parece não ser diferente. 'Sempre passo pelo terminal, mas nunca uso o banheiro porque não dá', afirmou a dona de casa, Elizabeth dos Santos Vieira, 35 anos. Ela também reclamou da sujeira acumulada nos pontos de embarque e desembarque de passageiros.
No Calçadão da avenida Paraná, um dos principais cartões-postais da cidade, o problema é o lixo que os transeuntes jogam na via pública e as fezes das pombas, sobretudo na região da Praça Floriano Peixoto, ao lado da Catedral Metropolitana. 'De manhã, a gente sai para caminhar, tem que aturar as titicas de passarinho acumuladas há mais de três meses e ainda estamos sujeitos a respirar alguma substância perigosa', relatou o corretor de imóveis Paulo Gonzaga.
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* Leia mais na reportagem de Luciano Augusto na Folha de Londrina desta quinta-feira