Conforme o coletivo de sindicatos de Londrina, composto por 32 sindicatos, mais de 15 mil pessoas participam da greve geral contra as reformas previdenciária, trabalhista e de terceirização propostas pelo governo federal. Os manifestantes começam a sair da avenida Leste Oeste, onde teve início a concentração, na altura do Terminal Urbano de Londrina, por volta das 9h. Até as 10h30, eram cerca de 5 mil pessoas reunidas.
Mais de 30 categorias, além de lideranças políticas e religiosas, estão mobilizadas nesta sexta-feira (28). Os manifestantes seguiram pela avenida São Paulo até o Calcadão e se concentram na altura do cruzamento com a rua Prefeito Hugo Cabral, onde ficava o coreto. Lá está prevista a realização de um ato público.
Proprietária de um estacionamento na avenida São Paulo, Rosimeire Tini Oliveira baixou as portas para esperar a passeata passar e reclamou do movimento. "A gente já está com três feriados seguidos. Já estamos com dificuldade de pagar nossas contas. Vou ter mais um prejuízo hoje. Não apoio o movimento da forma como está sendo feito", afirmou. Outros estabelecimentos também começam a encerrar atendimento no Calçadão.
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Os primeiros manifestantes começaram a chegar na Leste Oeste por volta das 9h30. A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) bloqueou o trânsito de quem vem da avenida para o centro da cidade.
Representantes dos sindicatos discursam em cima do carro de som e a população é convidada a participar da mobilização. A previsão inicial dos organizadores é de 5 mil pessoas participem neste momento da manifestação.
Professoras do centro municipal de educação infantil Ignes Rodrigues Bergamashi vieram participar do movimento em Londrina. Rosangela Franzoni diz que uma das principais preocupações dos professores das creches é com a reforma da previdência, que deve manter em atividade docentes em idade avançada. "Como professores já mais velhos vão conseguir cuidar de crianças de zero a 3 anos de idade? A reforma vai prejudicar tanto as crianças atendidas quanto os professores."
Com informações dos repórteres Rafael Machado e Simoni Saris, do Grupo Folha
(Atualizada às 17h20)