O autônomo Wilson Toffoli mora há cerca de 11 anos no jardim Nações Unidas, na zona leste de Londrina. Tão antigo quanto o período que está no bairro é o problema num bueiro que fica no final da rua José Spoladore, que está entupido. “Quando cheguei no bairro já estava nessa situação. Tentei a limpeza várias vezes, mas sem êxito. Quando chove alaga a rua, a água não escoa e invade as casas, por estarmos numa área baixa”, relatou.
O bueiro citado por ele é um dos 770 que ainda aguardam limpeza na cidade. De acordo com dados da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), a área central é a que concentra mais solicitações de limpeza. Desde 2019 este serviço é terceirizado. Atualmente, quem realiza o trabalho é uma empresa de Castro (Campos Gerais).
No ano passado, foram contabilizadas 582 solicitações para desobstrução. Neste primeiro semestre de 2023 já são 459, o que representa cerca de 80% de todos os pedidos de 2022.
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Entre as reclamações deste ano está a da autônoma Marilda Moreira Santana, que vive no conjunto Eucaliptos, na região leste. Ela conta que são vários bueiros com lixo e terra, o que gera inúmeros transtornos e prejuízos. "Moro na última rua do bairro e toda a sujeira desce para cá. Já perdi a conta de quantos carros boiaram. A água fica acumulada e no momento que passa o ônibus, por exemplo, vai tudo para minha casa", alertou.
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