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Há 17 anos

Médico pega 14 anos por matar policial em Londrina

Redação Bonde
07 mai 2010 às 16:58

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- Marcos Zanutto/Equipe Folha
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O médico José Carlos da Costa foi condenado ontem (7) a 14 anos de prisão pela morte do policial federal Sérgio Ferreira da Silva. A pena se refere ao crime de homicídio duplamente qualificado.

O crime ocorreu em 9 de abril de 1993, há 17 anos, portanto, na Avenida Ademar de Barros Filho, no Jardim Bela Suiça, bairro nobre na zona sul de Londrina. O médico atirou no policial após uma briga de trânsito. Logo após o crime, o médico fugiu e se apresentou dias depois.

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O julgamento começou às 8h30 de terminou por volta de 20h30.

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Sérgio Ferreira da Silva, morto aos 33 anos, era escrivão da Polícia Federal. Familiares e amigos do agente acompanharam a sessão de julgamento, que foi marcada por momentos de tensão entre o advogado da defesa, Antônio Carlos da Andrade Vianna, e a promotora da 1ª Vara Criminal, Susana Feitosa Lacerda.

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A funcionária pública Silvana Barroso Zanluchi da Silva lembrou que estava casada havia dois anos quando o marido foi morto. Para ela, reviver detalhes do dia em que perdeu o pai de seu filho, na época com seis meses de idade, foi motivo de emoção.


''Eu preciso sentir que essa história tem um fim. Sinto como se houvesse alguma coisa pendente na minha vida. Mesmo tendo passado tanto tempo, ainda assim desejo que a justiça seja feita e que ele (o réu) seja condenado pelo que fez'', reforçou.

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Durante a sessão, a promotora mostrou aos jurados que o crime que tirou a vida de Sérgio de forma banal. ''A futilidade do crime está exatamente numa briga de trânsito em que ele tira a vida de uma pessoa'', disse. Já o advogado da defesa defendeu o júri deveria ser composto por ''pessoas da comunidade'' e não somente por funcionários públicos. ''O que se vê aqui é um Ministério Público sem coração que só quer condenar um cidadão'', apelou.


Ele alegou que seu cliente estaria sendo vítima de corporativismo por agentes da PF que, na época, contrataram um perito de Brasília (DF) para ajudar no laudo realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Londrina.

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O filho da vítima, hoje com 16 anos, acompanhou a sessão. ''Ele quis vir comigo. Eu até fiquei preocupada com isso, mas ele quis. Ele cresceu sem o pai e hoje esse médico fala que o filho dele está com depressão. Ele quem fez a coisa errada. Foi meu filho que cresceu sem ao menos ter idéia do que é ter um pai'', desabafou a viúva.


O médico José Carlos da Costa foi preso em 2006 acusado de causar a morte de paciente depois de administrar droga para emagrecer. Ele respondeu o processo em liberdade. (Com informações de Fernanda Borges/Equipe Folha).


Confira reportagem da TV Tarobá:


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