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Revolta popular

Moradores de Guaravera reclamam de abandono

Carolina Avansini - Folha de Londrina
12 mai 2010 às 10:06

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Ônibus lotados em horários insuficientes, falta de manutenção nas praças e no terminal rodoviário, arrombamentos de residências, vandalismo, uso e tráfico de drogas em locais públicos. Problemas que normalmente assustam e aborrecem moradores de grandes cidades passaram a fazer parte do cotidiano da população do Distrito de Guaravera, na Zona Sul de Londrina.

Ontem, eles bloquearam a saída dos ônibus que atendem a localidade em protesto contra a superlotação e a falta de horários. A manifestação ocorreu pacificamente entre as 5h30 e as 8h30. Os ônibus só foram liberados depois que representantes da Londrisul, que opera as linhas, se comprometeram a colocar uma linha direta de Guaravera para Londrina, sem passar por Irerê, às 5h20, no primeiro horário da manhã.

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''Eles nunca passam no horário certo e, quando chegam, já estão lotados'', reclamou a empregada doméstica Maria Aparecida Barbosa, que enfrenta dificuldades para chegar ao emprego em Londrina. O agente de campo Vanderlei Ceretti comentou que, além dos ônibus saírem cheios de Guaravera, ainda passam em Irerê e pegam mais pessoas. ''Tem dias que motorista não consegue nem fechar a porta.''

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Tráfico

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Os moradores reclamam que o banheiro do Terminal Rodoviário é utilizado como ponto para venda e uso de drogas. Algumas pessoas também usariam o local para manter relações sexuais. Por causa da necessidade de dinheiro para comprar entorpecentes, aumentou o número de arrombamentos de residências.


A comerciante Gisele Camila de Oliveira afirmou que o vandalismo também assusta. ''Aqui no bazar, tem uma molecada que entra correndo e leva as coisas.'' Sem policiais no local, moradores afirmam que viaturas de Tamarana ou de Londrina passam pouco pelo distrito e demoram a chegar quando há ocorrências.


Uma escola municipal foi arrombada duas vezes no mês de abril. ''Levaram leite, bolachas, requeijão. Também derramaram cebola pelo chão e esvaziaram o extintores. São coisas que dão prejuízo'', contou o supervisor Melquíades Soares Bueno.

Aposentados que, há pouco tempo, podiam transitar calmamente pelas, agora temem assaltos e redobram o cuidado no dia de receber o pagamento. ''Minha casa já foi arrombada. Levaram R$ 2 mil'' contou o aposentado Mário Francisco de Castro, que fez a ocorrência ao meio-dia e só recebeu a polícia às 5 horas da tarde. ''Agora deixo o dinheiro no banco e só tiro o suficiente para fazer compras.'' José Francisco Alves convive com o medo. ''Já tentaram me roubar, mas consegui correr. Eles chegam pedindo dinheiro. Se a gente não dá, corre riscos.''


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