Os moradores da região dos jardins Itamaraty, Presidente e Igapó, zona oeste de Londrina, estão organizando uma manifestação contra a instalação de superpostes nos arredores do bairro. Segundo informações da Paiquerê AM, os moradores devem se reunir no domingo (1º), no aterro do Lago Igapó, a partir das 16h.
De acordo com os organizadores, a ideia é conscientizar a população de Londrina sobre os supostos problemas que a instalação das redes podem causar. Os moradores também alegam que a construção de uma substação da Copel em frente ao Igapó 3 vai impedir que atividades recreativas continuem acontecendo no local.
Nesta semana a Copel conseguiu na Justiça, por meio de uma antecipação de tutela, a continuidade das obras. Na decisão do juiz Marcos José Vieira, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Londrina, ficou proibido a obstrução das obras na região por parte dos moradores. Quem desobedecer a decisão pode pagar multa individual de R$ 1 mil.
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A instalação dos superpostes causou polêmica em Londrina. Os moradores questionavam a colocação dos equipamentos em áreas residenciais alegando que os superpostes poderiam trazer problemas ao meio ambiente e à saúde. Eles também pediam que as obras fossem transferidas para uma rodovia ou feitas de forma subterrânea.
A Copel chegou a convocar uma reunião com os moradores para discutir o tema. As primeiras reivindicações, feitas por moradores da região da Gleba Palhano fez a Copel suspender a instalação da rede na região. Porém, depois disso, moradores de outros bairros como os jardins Presidente, Igapó, Maringá e Itamaraty também se manifestaram contra a instalação dos postes. Eles acusavam a Copel de decidir pelas obras sem consultar a população.
Segundo o juiz da 1ª Vara, a Copel demonstrou que está autorizada a executar as obras. "A ampliação das linhas de transmissão de energia elétrica constitui obra regular: a Copel está respaldada no Decreto de Utilidade Pública n. 4699/2012; em certidão de inexistência de óbices expedida pela IPPUL; bem como em pareceres técnicos e licenças emitidos pelos órgãos ambientais do Município e do Estado do Paraná".