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Padeceu ante a covid

Morre cabeleireira do tradicional Salão Coroados, de Londrina

Vítor Struck - Grupo Folha
13 mar 2021 às 13:15

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- Ricardo Chicarelli/Arquivo FOLHA
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Em quase 50 anos de trabalho no Salão Coroados, clientes se tornaram amigos e colegas de profissão, uma família. Assim foi a vida da cabeleireira Maria Aparecida Pedriça, 70, mais uma paciente que não resistiu à Covid-19 em Londrina.

De acordo com a família, os sintomas sugiram no sábado de Carnaval. Cinco dias depois, "Cida" foi internada na rede particular de saúde e chegou a ficar sete dias aguardando a vaga em um leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Com o agravamento do quadro de saúde, foi transferida para o Hospital do Coração e, depois de oito dias respirando com a ajuda da ventilação mecânica, sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Natural de Arapongas, Maria Aparecida Pedriça possuía comorbidades e não resistiu na tarde desta sexta-feira (12).

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Em junho de 2019, a FOLHA contou um pouco da história cujo início remonta ao final da década de 1940 e cujo cenário é uma Londrina que só existe na memória dos pioneiros, nas fotografias, filmes e nos livros.

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Personagem central desta história, Ederaldo Almeira, 82, lembrou da companheira de trabalho como uma pessoa bastante alegre, humana e ativa. "Nunca tive uma queixa dela. Muito tempo de trabalho no salão. Mas, infelizmente, a morte não escolhe. Eu achei que ela deveria durar mais tempo. Mas, para nós, ela foi muito boa”, afirmou à FOLHA. Embora triste pela partida da amiga, seu Ederaldo disse que estava feliz por ter recebido a primeira dose da vacina contra a Covid-19. "Estou muito bem, não tive nada”, alegrou-se.

Leia a matéria completa na FOLHA


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