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Caso da Unopar

Morte de Amanda completa um mês sem solução

Redação Bonde
27 nov 2007 às 09:49

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Um mês depois do crime, a Polícia Civil de Londrina revelou que investiga alguns ''suspeitos'' de ter assassinado a estudante de Educação Física da Unopar, Amanda Rossi, 21 anos. A confirmação da autoria, no entanto, esbarra na falta de provas materiais contra os investigados. Nesta quarta-feira, uma missa será celebrada ao meio-dia na Catedral Metropolitana em memória à universitária.

O delegado-operacional do setor de homicídios, Joaquim de Melo, afirmou que tem alguns suspeitos de ligação com o assassinato da jovem. Mas contra todos os suspeitos - ele não divulgou quantos seriam - há indícios, e não substância, da autoria.''Suspeitos tenho mas o que falta é ligar estes suspeitos ao crime com provas materiais'', comentou Melo.

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Até agora, a Polícia apurou que Amanda foi morta entre as 20h45 e 21 horas do dia 27 de outubro. Conforme as imagens gravadas pelo sistema de segurança do Ginásio de Esportes do campus da Unopar do Jardim Piza (Zona Sul), às 20h45 a estudante aparece conversando com um grupo de colegas do curso de Educação Física durante as apresentações do festival de hip hop que acontecia no local naquele sábado a noite. Em seguida, ela ''sai'' do enquadramento acompanhada por uma amiga e não é mais filmada. Às 21 horas, Amanda já não é mais vista no grupo com o qual conversava.

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As câmeras do lado de fora do ginásio, que poderiam ter flagrado a estudante saindo com alguém, não estavam funcionando por causa de um problema no sistema operacional. O defeito só foi resolvido pela segurança da universidade na manhã do dia seguinte, quando familiares da vítima foram até o campus procurando por ela. O corpo da estudante só foi encontrado na manhã de segunda-feira, 29 de outubro, na sala de máquinas da piscina. Amanda foi agredida no rosto e esganada.


Para a família, a angustia aumenta a cada minuto. ''A gente fica na expectativa, porque acho que tudo já deveria estar resolvido. Isso é angustiante para a família, principalmente para a minha mulher e minha filha, que era muito apegada à Amanda'', lamentou o pai da universitária, o comerciante Luis Carlos Rossi. Pessoalmente, ele disse que ''permanece em pé só por Jesus Cristo e pelo apoio que tem recebido das pessoas''. Tem buscado forças em sua intuição de pai, que lhe dá a esperança de que o sofrimento será amenizado logo: ''Estou com uma fé que esta semana este caso vai ser resolvido e, daí, vamos ficar mais tranquilos''.

Folha de Londrina


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