Bilboquê, carrinho de rolemã, estilingue, peão, bambolê e pipa - brinquedos muito populares antes da era da diversão eletrônica - estão entrando na vida das novas gerações através do Projeto Recreando a Tradição, coordenado por seis professores do Colégio Estadual Polivalente, estabelecimento de ensino fundamental e médio localizado no Jardim Santa Rita, zona oeste de Londrina.
Na última quinta-feira, uma exposição com 200 objetos antigos, a maioria brinquedos e peças de uso doméstico, deu início ao projeto multidisciplinar cujo objetivo é a recuperação de valores culturais através do resgate da memória lúdica dos antepassados. Painéis com reprodução em manuscritos de conversas das crianças com parentes idosos, onde está explicado em letras infantis como ''se brincava antigamente'', também compuseram a mostra.
A iniciativa deve prosseguir pelos próximos três meses e será concluída com a edição de uma revista sobre o tema no final do ano letivo. ''Nossa experiência pode ser adotada em toda rede pública'', garante o professor de história, Roberto César de Andrade, integrante da equipe de coordenação.
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A escolha do tema Recreando a Tradição, inserido no Vale Saber, projeto de extensão oferecido pela
Secretaria Estadual de Educação, está relacionado ao sucesso do bete, introduzido há um ano nas aulas de educação física pela professora Rosemary Coimbra Mezzadri. A proposta inovadora aumentou o interesse pelas aulas e diminuiu o número de faltas na disciplina. ''Eles se divertem e se exercitam muito mais com o bete do que com qualquer outro esporte'', compara.
Leia mais em reportagem de Lúcio Flávio Moura, na Folha do Paraná/Folzha de Londrina desta segunda-feira