O juiz da 4ª Vara Criminal de Londrina, Luiz Valério dos Santos, estabeleceu prazo de 10 dias para que a defesa de Ana Paola Cordeiro Persuhn justifique a denúncia relacionada ao golpe aplicado por ela e Jorge Antônio Macri no dia 2 de julho de 2014 em uma loja de móveis situada na avenida Maringá, zona oeste de Londrina. Conforme o processo, o casal adquiriu um sofá de aproximadamente R$ 3 mil modelo London, mas enganou o vendedor na hora de levar o produto para casa.
O funcionário teria sido induzido a aceitar o pagamento à prazo. Durante a conversa, o casal se apresentou como Ademir Alberto Priebe e Ana Paula Priebe. A venda transcorreu normalmente, e a mercadoria foi entregue alguns dias depois. Como a empresa não recebia nenhuma atualização sobre o pagamento, diversas cobranças foram enviadas. Macri, ainda com a identidade falsa, garantiu ao gerente do estabelecimento que efetuaria um depósito referente ao débito no dia 20 de outubro de 2014.
Na mesma semana, a empresa 'recebeu' o valor. O pagamento foi feito em um caixa eletrônico por meio de envelope sem dinheiro. O gerente ainda tentou encontrar-se pessoalmente com o casal no endereço repassado, um condomínio luxuoso localizado na avenida Gil de Abreu Souza, na Gleba Palhano, zona sul da cidade, mas foi informado de que eles teriam se mudado. A empresa registrou boletim de ocorrência na delegacia. O sofá foi apreendido pouco tempo depois pela Polícia Civil na sede da transportadora que fez a mudança.
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Ana Paola foi denunciada no artigo 171 do Código Penal, que prevê reclusão de um a cinco anos. Em 2012, Macri foi preso em uma operação da Polícia Militar que desvendou uma quadrilha de estelionatários que atuava em Londrina. O esquema movimentava cerca de R$ 5 milhões por ano.