Por meio de nota publicada na página oficial do Facebook, a Associação Defensora dos Animais (ADA) informou que, desde a última quarta-feira (25), não está mais realizando o serviço de recolhimento de cães e gatos que necessitam de tratamento e geralmente são atropelados ou vítimas de maus tratos.
Segundo a presidente da ONG, Anne Moraes, um dos fatores principais para a decisão foi a notificação feita pela Vigilância Sanitária, que despachou uma lista com 16 itens para adequações na sede da ADA, que hoje funciona em uma chácara no distrito da Warta, na zona rural da cidade.
No começo do ano, a administração municipal deu prazo de 60 dias para a conclusão de trabalhos, que incluem uma série de medidas. A data precisou ser prorrogada pela delicada saúde financeira que a ADA vive atualmente. "Todo mÊs temos um gasto de R$ 52 mil. E não recebemos apoio de nenhum órgão público, apenas de quem se comove com a nossa situação", pontou Anne Moraes.
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Ainda não há previsão para a retomada do serviço. Diariamente, voluntários da associação recebiam de 15 a 20 solicitações para o recolhimento. Os animais passavam por tratamento e aguardam por um lar na sede da ONG, que hoje cuida de 500 cães e gatos.
Nesta semana, dois cachorros sob proteção da ADA morreram de frio após intervenção da Vigilância Sanitária. O órgão obrigou que a direção da ONG se desfizesse dos cobertores que aqueciam os animais.