A paralisação dos servidores da Universidade Estadual de Londrina (UEL), realizada durante todo o dia de quarta, prejudicou pacientes que procuraram o Hospital das Clínicas (HC) e o Hospital Universitário (HU).
Enquanto uns foram barrados logo nos portões, outros enfrentaram longa espera por atendimento. O protesto também envolveu docentes e funcionários técnico-admistrativos da UEL, deixando a maior parte dos alunos sem aulas.
Entre os pacientes que tiveram que aguardam atendimento no HU estava o ensacador Antônio Galdino dos Santos, 55 anos, que sofre de tuberculose. Morador da Zona Norte, ele foi de bicicleta até o hospital que fica do outro lado da cidade, para fazer um exame de raio X, mas não conseguiu nem entrar no hospital.
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Santos disse que precisava de remédios com urgência, mas que para retirá-los gratuitamente no posto de saúde precisava do exame. ''Tô com tontura, falta de ar, mas vim de bicicleta porque não tenho dinheiro nem para ônibus. Pago 11% de INSS e não consigo atendimento em lugar nenhum, como é que pode? Eu trabalho de ensacador, ganho R$ 0,08 por saca e nunca fiz greve na minha vida'', protestou.
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