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Com lactobacilos e leveduras

Parceira promete limpar o Lago Igapó

Redação Bonde com N.Com
22 ago 2018 às 10:41

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- Fabio Alcover
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O Lago Igapó vai passar por um processo de despoluição de limpeza, numa parceria entre a Prefeitura de Londrina e a a Bioconsult – Agronegócios e Ambiem, detentora da Tecnologia EM (Effective Microorganisms) no Brasil. A parceria do Projeto Pró Igapó foi assinado na manhã desta terça-feira (21), no auditório da Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina).

Para fazer a recuperação do lago, será utilizada a tecnologia probiótica e natural EM, elaborada com microrganismos eficazes que aceleram a decomposição natural de matérias orgânicas. A tecnologia está presente em 112 países e já trouxe resultados positivos em diversos lagos e rios no Brasil e em todo o mundo. Segundo o engenheiro agrônomo e responsável técnico do projeto, Reinaldo Martins Righetti, trata-se de uma tecnologia biológica, que permitirá a remoção de maus odores, coliformes fecais e outros contaminantes do Lago, além da recuperação do lodo sedimentado.

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Para isso, serão inseridos, no Lago Igapó, milhares de Mudballs (pequenas bolas compostas por lactobacilos, leveduras e bactérias fotossintéticas), as quais promovem um processo de fermentação antioxidante benéfico, que acelera a decomposição da matéria orgânica e promove o equilíbrio da flora microbiana. Quando os Mudballs são adicionados na água, as bactérias contidas nestas bolinhas começam a decompor o lodo e consumir os gases nocivos, fazendo com que o mau cheio seja contido.

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Righetti informou que os Mudballs colocados no lago serão capazes de consumir um metro cúbico de lodo sedimentado em 40 dias. "Estamos falando em remover no mínimo 60% de todo lodo sedimentado que se encontra no Lago Igapó atualmente", contou. Segundo ele, o processo de tratamento deverá ser realizado não apenas no Lago Igapó, mas em toda a bacia hidrográfica do Ribeirão Cambé, seus afluentes e lagos.

No primeiro momento o projeto deverá ter duração de um ano e será monitorado pelo IAP (Instituto Ambiental do Paraná); Sema (Secretaria Municipal do Ambiente); Iapar (Instituto Agronômico do Paraná) e Instituto das Águas. O monitoramento será feito por meio da análise das águas, com o objetivo de restabelecer os parâmetros adequados ao uso do lago de forma segura e totalmente livre de contaminações ambientais.


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