A Comissão de Ética do Diretório Municipal do PSDB determinou aplicação de advertência ao vereador Paulo Arildo (PSDB). O parlamentar respondia processo interno por quebra de decoro por suposta partilha de salário com assessores. O julgamento ocorreu neste sábado (3), em Londrina, em mais de três horas de sessão.
"Entendendo que ele era réu primário e após reconhecer que agiu mal, que falhou como partidário e deixou ser criada toda confusão, a Comissão de Ética advertiu o vereador", disse o presidente do partido, Claudemir Molina. Ele apenas assistiu o julgamento, por ser suplente do parlamentar na Câmara.
Foram 17 votos pela advertência, 13 pediram pena mais alta (suspensão ou expulsão) e uma abstenção. "Agora estou mais tranquilo, mais aliviado. Nunca tinha passado por algo semelhante. Não posso esconder que Deus está presente na minha vida, que venci com Ele de novo", suspirou Paulo Arildo.
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"Fui ingênuo. Agi errado. Meu erro foi de ter acreditado neles (assessores) e não ter processado naquele periodo (ano passado) e deixar atingir o partido", avaliou.
Claudemir Molina admitiu falhas no processo. "Os elementos de provas do nosso processo disciplinar não tem o alcance do Ministério Público. Tivemos limitação nas provas", concluiu. O MP tem convicção do crime praticado por Paulo Arildo, tanto que denunciou o parlamentar, que responde ação civil pública.