A subprocuradora-geral da República, Ela Wiecko Volkmer de Castilho, entende que a ação criminal com pedido de prisão contra o ex-prefeito de Londrina Antonio Belinati (sem partido) e mais oito acusados de desviar R$ 278 mil da extinta Comurb (hoje Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização - CMTU), deve ser julgado na comarca de Londrina.
O parecer, datado de 29 de março, foi solicitado ao Ministério Público Federal (MPF) pelo ministro Fontes de Alencar, da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que analisa um habeas-corpus para que Belinati seja julgado pelo Tribunal de Justiça (TJ), em Curitiba.
Belinati e mais 17 envolvidos foram denunciados no ano passado pelo Ministério Público Estadual (MPE) em Curitiba pelos crimes de formação de quadrilha, peculato (quando o agente público se apropropria de bens ou recursos públicos) e licitações fraudulentas.
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Além de Belinati, o MPE solicitou a prisão do ex-presidente da Sercomtel, Rubens Pavan; do ex-procurador jurídico do município, Eduardo Duarte Ferreira; do ex-secretário de Governo, Gino Azzolini Neto; do ex-presidente da Comurb, Kakunen Kyosen; e do ex-secretário de Fazenda, Luiz César Guedes. Também tiveram a prisão solicitada Cassimiro Zavierucha (ex-assessor de Belinati) e os empresários de Curitiba Solano da Rosa e Arion Cruz Santos.
* Leia mais em reportagem de Lino Ramos na edição da Folha de Londrina/Folha do Paraná desta terça-feira