As reformas emergenciais que estão ocorrendo na unidade dois da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II) devem ser concluídas até o fim de novembro. A partir de dezembro, as transferências para penitenciárias de outras cidades deve começar a ocorrer, caso todos os presos que hoje estão nos pátios não sejam remanejados dentro da própria PEL II.
De acordo com coordenador da Comissão de Estabelecimentos Prisionais da OAB Londrina, José Carlos Mancini Junior, que tem acompanhado a situação na unidade desde a rebelião, as obras seguem em ritmo acelerado. No entanto, só será possível falar sobre transferências externas quando os cubículos forem recuperados.
"Estamos remanejando os presos internamente conforme os cubículos vão sendo reformados. Como não temos certeza que todos os cubículos poderão ser recuperados, precisamos aguardar o fim das obras para saber os espaços que teremos disponíveis e os que permanecerão inutilizáveis. Ao final deste processo, caso restem presos nos pátios, as transferências para outras cidades serão feitas".
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Cerca de 250 detentos já foram encaminhados às celas reformadas. A expectativa é de que até sexta-feira (6), este número aumente para 300. "Pelo menos um terço dos detentos da unidade já retornaram às celas recuperadas".
A PEL II conta com 950 presos neste momento. Atualmente, 250 já estão nas celas e o restante está dividido em três pátios cobertos, com acesso a banheiro, atendimento médico, água e alimentação. "É claro que a situação está muito longe do ideal, mas estamos correndo para conseguir resolver o problema e tudo voltar à normalidade", disse.