Foi inaugurado nesta quarta-feira (19), na Casa de Custódia de São José dos Pinhais, um novo equipamento que dá maior segurança ao complexo penitenciário. É o Scanner Corporal ou "Body Scanner", que permite uma visão minuciosa de quem entra na prisão, detectando qualquer tipo de metal, armas, drogas, explosivos, celulares, próteses e demais objetos estranhos que possam estar escondidos em roupas, sacolas ou no interior do corpo.
A partir de abril, outras quatro unidades também receberão o aparelho. São elas a Penitenciária Estadual de Londrina II (PEL II), Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu II (PEF II), Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC) e o Complexo Penitenciário de Piraquara. Neste último, o aparelho será utilizado por todas as sete unidades ali localizadas.
Somente em 2013 foram apreendidos 5.871 aparelhos celulares e 52 quilos de maconha, além de outras drogas e objetos proibidos, nos 33 estabelecimentos penitenciários do Paraná. "O uso desse recurso tecnológico vai coibir a entrada desses objetos e drogas e levar mais segurança aos agentes penitenciários, demais servidores e visitantes", garante a secretária estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes. Além disso, segundo ela, vai gerar menor custo em recursos humanos e proporcionará maior respeito aos visitantes, pondo fim a revistas consideradas invasivas.
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Esses equipamentos serão usados na inspeção de visitantes e servidores públicos que trabalham diretamente com mais de 10 mil presos, dos 18 mil sob custódia da Secretaria da Justiça. Os scanners foram locados por três anos da empresa Smiths Detection do Brasil Comércio de Equipamentos Ltda., a um custo mensal total de R$ 88.000,00.
Com inspeção rápida, em que uma única visualização é suficiente para o escaneamento completo do corpo humano, o aparelho suporta a ação local onde o operador pode selecionar e inspecionar uma área específica com foco diferente, evitando escaneamento desnecessário na inspeção de pessoas.
A área de inspeção proporciona a comunicação entre o operador e o usuário por meio de sistema integrado de áudio e vídeo. As características faciais e informações das pessoas inspecionadas podem ser salvas e, se necessário, combinadas com as imagens obtidas.